Confira a seguir os filmes vencedores do I FestCine Indígena de Águas Belas. Os excelentes "Grin" e "Majur" venceram respectivamente como melhores filmes de média/longa e de curta-metragem. Ao todo, o Festival distribuiu 13 prêmios para a Mostra Competitiva e mais um prêmio extra ao Coletivo Fulni-ô de Cinema pelo conjunto da obra.
O Festival de Cinema Indígena de Águas Belas abre hoje com uma roda de conversas entre produtores e artistas Fulni-ô, e com a Mostra Fulni-ô de Cinema. Nas exibições estarão os três curtas coproduzidos pelo Coletivo Fulni-ô de Cinema e pela Panorama Cultural: "Ihiato", "Tedyasese" e "Fea Tothdoa".
O longa "O Desafio Fulni-ô" conversa com as principais lideranças indígenas da etnia para entender quais são os grandes desafios para a preservação da identidade do povo no século XXI. O filme tem sua estreia nacional amanhã, na abertura do Festival de Cinema Indígena de Águas Belas. A primeira noite é toda dedicada ao audiovisual produzido na aldeia.
"Maino’i – Opy Pyau Itakupe" será não só o último filme sobre os Guarani Mbya a ser exibido, como também o último filme da Mostra Competitiva, fechando o evento. A obra é mais um filme de Thiago Carvalho na programação, desta vez codirigido com Caio Tupã Mirim. Confira trailer e cartaz do filme.
Mba’eicha Nhande Rekova’erã, que em português significa Mensageiro do Futuro, faz um breve recorte de algumas questões pertinentes e urgentes em uma das reservas indígenas mais populosas do país. O filme é o terceiro de Graci Guarani a disputar a mostra competitiva. Confira o trailer.
Lideranças indígenas da aldeia Guarani Mbya fazem um relato de como era o principal rio de seu aldeamento. "Ribeirão das Lavras - Um Rio Guarani" é dirigido por Thiago Carvalho e será exibido no último dia do Festival de Cinema Indígena de Águas Belas. Confira o trailer e o cartaz oficial do filme.
"Nakua Pewerewerekae Jawabelia - Até o fim do mundo" é dirigido por duas mulheres: Margarita Rodriguez e Juma Gitirana. O vídeo experimental parte do projeto UNID@S CONTRA LA COLONIZACIÓN: MUCHOS OJOS, UN SOLO CORAZÓN que mescla as linguagens do documentário e ficção. O filme será exibido no último dia do Festival de Cinema Indígena de Águas Belas.
O curta documentário Tekoha Ha’e Tetã narra a vida do Wera Kuaray em busca de um novo caminho ao caminhar com o seu olhar atento de sabedoria guarani entre dois mundos. O filme é o segundo dirigido por Alberto Alvares a compor a Mostra Competitiva do Festival de Cinema Indígena de Águas Belas. A obra marca a abertura da última sessão de exibições, no domingo pela manhã.
A cineasta indígena Graci Guarani terá também seu curta "Mãos de Barro" exibido no Festival de Cinema Indígena de Águas Belas. O documentário mergulha no universo das loiceiras da Terra Indígena Pankarau, sertão pernambucano. Ao todo, Graci terá três filmes exibidos na Mostra Competitiva, dois deles sobre a etnia pernambucana. "Mãos de Barro" fecha as exibições do sábado à noite.
O filme é uma narrativa ilustrada de textos de cronistas alemães que viajaram para o Brasil entre os séculos XVI e XVIII – Hans Staden, Johan Baptist von Spix e Karl Friedrich Philip von Martius. Tudo narrado por uma voz off na língua indígena do povo Fulni-ô/PE, o yathee. É o único filme com participação Fulni-ô na mostra competitiva.